pedagogia
Uma forma de violência que tem nos chamado particularmente a atenção nestes dias é o Bullying, também bastante veiculado pela mídia.
O termo inglês significa “brincadeiras”, mas, na realidade, o enfoque tem sido dado a brincadeiras violentas, principalmente entre crianças e adolescentes, no ambiente escolar.
“ENQUANTO NÃO CONSEGUIMOS ENXERGAR QUE O BULLYING É UMA “VIOLÊNCIA DURA”, CONTINUAREMOS A BUSCAR CULPADOS E NÃO AÇÕES QUE RESOLVAM A CRISE DO MOMENTO HISTÓRICO QUE VIVEMOS”
Algumas das consequências às pessoas que sofrem o Bullying são a evasão escolar, a repetência, notas baixas e a falta de concentração, sem falar nos aspectos psicológicos refletidos na depressão, apatia, medo, pânico, entre outros.
Esse fenômeno tem crescido tanto no Brasil, que várias campanhas estão sendo veiculadas na mídia para tentar combater este mal. Porém, muitas vezes, a culpa recai na escola, que sozinha precisa buscar soluções para a resolução deste grande problema.
Sabemos que este tipo de violência praticada ainda não tem levado as pessoas a fazer análises mais profundas, ficando somente nos discursos de paz e segurança e isso não retorna para a sociedade em forma de uma ação prática. Desta forma, a educação para a não violência fica só no papel ou no discurso, e a escola, se quiser, que invente uma fórmula para vencer esse mal, que sabemos muito bem não é institucional, sim, social.
Enquanto não conseguirmos enxergar que o Bullying é uma “violência dura” - o último estágio de violência para este fenômeno, que pode ferir psicológica e sexualmente, coagir e até mesmo matar - continuaremos a buscar culpados e não ações que resolvam a crise do momento histórico em que