pedagogia
A Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica
A Reforma Protestante foi um movimento religioso de contestação à Igreja Católica, que resultou na fragmentação da unidade cristã e na origem do protestantismo.
No processo de difusão da Reforma Protestante, houve uma grande diversidade entre os movimentos religiosos reformadores, os grupos protestantes se diversificaram, espalhando-se por diferentes regiões da Europa e defendendo doutrinas distintas.
O surgimento de críticas à Igreja Católica está em ações que a afastavam da atitude religiosa, apontando para um interesse maior deste setor na economia e na política. A Igreja cobrava impostos da sociedade, muitos padres e religiosos descumpriam os celibatos e ganhavam cargos por nomeação, as indulgências justificavam a compra do perdão e uma vaga no céu, e o papa colecionava relíquias religiosas. Além disso, a Bíblia escrita em latim dificultava a compreensão e leitura da população comum, ficando restrita entre os religiosos. Mesmo que a grande maioria da população fosse analfabeta, a frequência na Igreja era um ato obrigatório, no entanto as missas realizadas em latim dificultavam a compreensão dos sermões pela maioria da população.
Os humanistas contestavam o domínio cultural do clero, o que contribuiu para o surgimento de ideias revolucionárias.
Camponeses liderados por Thomas Muntzer criticavam a obrigatoriedade do batismo aos o nascimento. Para eles o batismo deveria ser uma decisão mais madura, o que para Igreja era heresia. Os homens não batizados, segundo a religião católica não obtinham a salvação. Lutero contava com o apoio de parte da nobreza, o que evitou que Lutero fosse levado pela Inquisição e condenado à morte. O apoio da nobreza em parte se deu pelo fato da ideologia protestante considerar que qualquer um pudesse difundir a palavra de Deus e criar a sua própria Igreja. Esta ideia foi utilizada por muitos monarcas como forma de reforçar o poder absolutista e