Pedagogia
Quem desejava lecionar no ensino fundamental I - primeira à quarta série -, por exemplo, podia fazê-lo a partir do curso "normal" (de ensino médio, também denominado à época de “magistério”). Após a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996, foi estabelecida a exigência de formação em pedagogia para tal, com prazo de dez anos para adequação à lei. Ou seja, hoje todo professor de ensino fundamental I deve ser pedagogo.
A necessidade de formação de educadores é grande em nosso país. Nossa população é predominantemente jovem, e precisa de quem a conduza ao mundo mais amplo dos adultos. A instituição escolar tem papel decisivo para tal, o que determina exigências sociais quanto à formação de educadores.
Na década de 1990 o governo federal liberou a abertura de inúmeros cursos de nível superior e entre eles os cursos de Pedagogia lideraram o número de vagas abertas. Em outros termos, há um grande campo de trabalho – necessidade social de educadores – mas o mercado de trabalho – vagas disponíveis e valorização salarial – não cresceu na mesma proporção.
Sintetizando: hoje o campo de trabalho á amplo, mas o mercado apresenta dificuldades em função do número de pessoas que desejam ingressar nele. Em termos de opções, o pedagogo pode atuar como professor na educação infantil (pré-escola), na educação fundamental I (professor do primeiro ao quinto ano), como coordenador ou supervisor de ensino, como orientador educacional, dirigindo suas ações ao acompanhamento do desenvolvimento dos alunos, e como diretor escolar.
Para cada função, o mercado exige experiência e qualificações que vão além da formação básica que a graduação oferece (competências desenvolvidas pela prática, cursos de extensão, pós-graduação).
Por fim, outras opções podem ser