Pedagogia

Área de Linguagem: algumas contribuições para sua organização

A língua portuguesa vem passando por intensas reflexões críticas desde 1940 sendo que essas críticas não tiveram mudanças qualitativas no cotidiano da escola, a não serem aquelas que atendem a população com melhores condições financeiras.
Os egressos do sistema de ensino apresentam normalmente inquietantes dificuldades de manejo da expressão escrita; um domínio precário da expressão oral em situações formais, dificuldades de leitura e compreensão de textos e a escassa experiência com a literatura.
Tem sido comum ouvir dizer que nas escolas se ensina à gramática e não a língua, um saber descontextualizado do modelo tradicional. Sendo assim, para que possa haver uma reformulação satisfatória do Ensino Médio dentro do espaço da nova LDB, temos que “Desaprender” e “jogar fora” as formas tradicionais de se pensar a linguagem e de seu ensino; Optar por um ensino que garanta aos estudantes o domínio das atividades verbais, o contato vivo com o fazer literário, tratando de superar o ensino que somente repassa conteúdos gramaticais fragmentados e descontextualizados. A leitura a escrita e a fala são atividades sociais, entre sujeitos histórico, realizadas sob condições concretas.
Cabe à área de linguagem se concentrar nas atividades de recepção da linguagem verbal e, de modo integrado, das outras linguagens, todas as demais áreas, à medida que as relações pedagógicas são verbalmente constituídas e o saber adquire corpo semioticamente, são de igual modo responsável pelas atividades de recepção crítica e compreensiva de textos, tanto daqueles que lhe são mais específicos como geral (jornalismo, publicidade, a divulgação científica).
O ensino de português deve garantir a todos os estudantes o domínio pleno das atividades verbais, isso significa garantir; O domínio de leitura; Da escrita; Da fala em situações formais; E a compreensão da realidade social, histórica e estrutural da linguagem.
A Leitura,