Pedagogia

Educação Infantil
O atendimento a crianças de 0 á 6 anos tem origem com mudanças sócias e econômicas causada pelas revoluções industriais no mundo todo. Até 1920 o atendimento as crianças eram filantrópico, ou seja, é cuidado das crianças através de doação, como se fosse um sentimento de caridade. Os moralistas, juristas, classe média, educadores e médicos começam a enxergar a criança, sendo assim ela sai do seu anonimato.
A partir de 1930 começam a surgir creches e pré-escolas desordenadamente. A preocupação era com a higiene e com a educação física. Primeiro Jardim de infância surge em SP e tem cunho compensatório. Atendimento assistencialista estatal vem para recompensar a classe menos favorecida. Isto mascara a função da educação com políticas compensatórias. Esse atendimento visava a o cuidar fisicamente e atender as mães trabalhadoras e reduzir a mortalidade infantil. Como se uma instituição fosse resolver todos os problemas. Do final dos anos 70 e inicio dos anos 80 começou a ocorrer varias mobilizações das mães trabalhadoras, no qual o objetivo era luta por creches.
A partir da década de 80, movimentos defende que a criança é sujeito de direitos e com direito a educação. É na Carta Constitucional de 1988 que este direito foi reconhecido. O Estado tem como dever ofertar creches e pré-escolas às crianças de zero á seis anos. Portanto os lugares assistenciais passam a ser responsabilidade da educação e não deve apenas cuidar das crianças, mais sim desenvolver um trabalho pedagógico. Dois anos após a aprovação da Constituição foi aprovado o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) – Lei 8.086/90 que no artigo 3º, diz que a criança deve ter garantido os inerentes a pessoa humana, sendo assim é possível que ela tenha acesso oportunidades como desenvolvimento físico, moral, espiritual, social e mental, com condições de liberdade e dignidade. Logo após a aprovação do ECA são publicados vários documentos chamados PNEI (Politica Nacional de Educação