pedagogia
A Grécia clássica pode ser considerada berço da Pedagogia, pois é na Grécia que nascem as primeiras ideias acerca da ação pedagógica, ponderações que vão influenciar, por muitos anos, a educação e cultura ocidentais e vincular a imagem do Pedagogo à formação das crianças.
Nos séculos XVII e XVIII inicia-se uma era de debates, no campo da educação, tendo como foco a importância de atualizar os processos pedagógicos e rever o próprio conceito de infância. Nomes importantes deste período são Comenius e Rousseau.
No final do século XIX e princípios do século XX os debates sobre educação e, principalmente, as novas pesquisas no campo da psicologia do desenvolvimento e aprendizagem, com ênfase na criança, levarão a que um grande número de profissionais, de diversos campos, desenvolvam reflexões, pesquisas e experiências pedagógicas envolvendo métodos de ensino, as relações pedagógicas e as possibilidades e limites dos diferentes contextos educativos, dando corpo a vários movimentos, dentre eles o da Escola Nova e a Pedagogia Waldorf. Estas experiências são, até hoje, chamadas Pedagogias ou Métodos pedagógicos e alguns nomes importantes deste período são conhecidos como Pedagogos.
No restante século XX a Pedagogia vai se institucionalizar como campo de conhecimento científico e profissional e a formação passará a ocorrer nas Universidades em cursos superiores2 .
Referências
Ir para cima ↑ A prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada à da própria humanidade. No decurso da história do Ocidente, a Pedagogia firmou-se como a ciência do ensino. Assim, a indissociabilidade entre a prática educativa e a sua teorização elevou o saber pedagógico ao nível científico. Com este caráter, o pedagogista e o pedagogo passam a ser, de fato e de direito, investido de uma função reflexiva, investigadora e, portanto, científica do processo educativo. Autoridade que não pode ser delegada a outro profissional, pois o seu campo