Pedagogia
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Faculdade de Educação
Licenciatura em Pedagogia
Filosofia da Educação
Graziela Gomes
Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2013
O presente relatório tem por finalidade a descrição e comparação do filme A Língua das Mariposas com o paradigma filosófico iluminista em educação, impulsionado principalmente por Jean Jacques Rousseau. Através deste relatório apresento o contexto do filme, seus principais personagens e os relaciono com as idéias iluministas de Rousseau.
O filme passa em um contexto histórico conturbado, em uma nova Espanha que estava nascendo direcionada pelos pensamentos republicanos, durante uma Guerra Civil. Simultaneamente a este fato podemos acompanhar a vida de um pequeno menino, chamado Moncho, filho de um alfaiate e uma dona de casa, cujo irmão trabalhava em uma farmácia ao mesmo que se dividia por seguir seu sonho, fazendo aulas de saxofone. Moncho nunca tinha ido à escola e tinha medo do que poderia acontecer naquele local, pelos relatos que Moncho havia ouvido das pessoas, o menino acabou por criar uma idéia ruim da instituição escolar e do professor. Em seu primeiro dia de aula na escola Moncho se vê obrigado a enfrentar seus “fantasmas” e medos pessoais; mesmo com receio o menino é levado pela família para a escola e no momento que entra em sala e é apresentado pelo professor aos colegas de classe, acontece uma situação inusitada, de uma forma inconsciente o professor acaba fazendo uma brincadeira com o nome do menino, de forma que toda sala acaba caçoando dele e no mesmo momento o pequeno Moncho vê-se pressionado e envergonhado ao ponto de fazer xixi nas próprias calças, vivendo assim a sua primeira dificuldade escolar. Após este dia, Moncho fica traumatizado ao ponto de não querer voltar mais para a escola com medo do professor e vergonha dos colegas de classe. É nesse momento que podemos notar a diferença crucial na atitude e