Pedagogia
Aluna: Mariana Ramos Behrendren Nº: 19 Série: 2ºAF 4º Bimestre
Professora: Adriana Ortega Disciplina: Fundamentos Sociológicos da Educação
RESUMO COM COMENTÁRIOS:
MULHERES NA EDUCAÇÃO: MISSÃO, VOCAÇÃO E DESTINO?
A feminização do magistério ao longo do século XX Uma das crenças ilusórias que o imaginário republicano brasileiro entreteceu e que se estendeu ao século XX foi a fé do liberalismo no poder da escola para universalizá-la, e, consequentemente, a destinação vocacionada feminina para educar a infância. Essa imagética, que se estruturou nos finais dos oitocentos e persistiu ao longo do século XX, estava voltada principalmente para um simbolismo atávico ancorado no potencial de redenção pela pureza e amor ao próximo, atributos dos quais as mulheres eram/são possuidoras, e maximizou a importância feminina na educação escolar. Em contrapartida, os homens se afastaram, buscando cargos administrativos na escola. Isso se deu, porque buscava-se formar consciências através do carinho, paciência, chegando o mais próximo possível de um acolhimento materno, visto que homens podem ser mais “frios” que as mulheres. A feminização do magistério, foi fortalecida após a República, com a crença numa visão de escola que domestica, cuida, ampara, ama e educa. Essa crença vai ter seu prolongamento nas décadas seguintes à Proclamação e, colocar nas mãos femininas a responsabilidade da educação como um todo. Nessa visão constrói-se a tessitura mulher-mãe-professora, que atua numa escola que se erige como transformadora de consciências. Aos poucos, vai se formando a ideia de uma educadora geral, desde o ensino de conteúdos curriculares ao conhecimento da vida, mesclados com a sensibilidade e jeito especial da mulher de passar informações aos seus alunos, e transformá-los em verdadeiros cidadãos. Nos dois primeiros terços do século XX se