pós modernismo
RESUMO.
Este estudo tem importância contemporaneamente porque há enormes dificuldades para o jovem estudante estabelecer diferenças entre modernismo e pós-modernismo, entre estruturalismo e pós-estruturalismo, ou entre pós-modernismo e pós-estruturalismo. A confusão estendeu-se para o campo das metanarrativas, coisa muito diferente do que sejam as categorias anteriores. Tomaz Tadeu da Silva confirma: “Como já se sabe pós-estruturalismo e pós-modernismo são conceitos amplos de definições pouco precisas. Eles tendem também a se confundir, ligados que estão a um mesmo conjunto de contestações aos fundamentos do pensamento, da filosofia, das ciências sociais, das artes”. (Silva, 1996: 236).1 A primeira parte do artigo foi baseada numa resenha sobre dois capítulos do livro “Documento de identidade: uma introdução às teorias do currículo”, de Tomaz Tadeu da Silva, precisamente os que levam os títulos “O fim das metanarrativas: o pós-modernismo”; e o outro: “A crítica pós-estruturalista do currículo” na pequena, mas excelente, obra de Michael Peters: Pós-estruturalismo e filosofia da diferença.. A segunda parte do artigo também será uma resenha, tendo como base Michael Peters como o cerne de nossos estudos na sua obra “Pós-estruturalismo e filosofia da diferença”, mais precisamente a segunda parte cujo titulo é “A filosofia da diferença, Nietzsche e a crítica da razão”, onde daremos tratamento prioritário aos seguintes capítulos: “Hegel, a modernidade e a lógica da identidade”, “Nietzsche contra Hegel no pensamento francês contemporâneo”, “Nietzsche e a crítica da modernidade”, e por fim “O pós-estruturalismo, Habermas e a questão da pós-modernidade”. Na última parte chegaremos a um momento em que se procederá a uma conclusão cuja tentativa será a realização de um contraste entre os filósofos e as categorias a que se correspondem uns com os outros. A profundidade da conclusão será equivalente a profundidade do