pedagogia
É na escola que coisas da maior importância em nossas vidas acontecem. Inevitavelmente, ela deixa de ser apenas um campo de troca de conhecimentos e adentra uma esfera emocional, onde permeiam outros tipos de trocas, principalmente as afetivas.
Dizemos isso com referência às relações que nela se estabelecem, pois na escola acontecem às primeiras relações fora da família e, nesse processo que marca uma “segunda sociabilidade”, alguns conflitos por vezes emergem. Estes afloram, principalmente, quando a criança percebe que deixa de ser única e começa a se enxergar como parte de uma situação coletiva, a conviver entre iguais e diferentes.
Pode-se afirmar que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um ser humano. É lá que, com a ajuda dos educadores e pais, que um sujeito vai se constituindo como ser pensante, questionador. A escola poderá conservar isso, despertando em seus alunos potenciais criativos, curiosidades, talentos ou poderá minimizar todas essas formas de expressão da subjetividade da criança.
Pensamos que a melhor forma de educar é levar o conhecimento de mãos dadas com o afeto, às crianças conseguem ter um melhor rendimento quando são olhadas com carinho, respeito e sabem que alguém está se importando realmente com elas, seja em casa ou na escola.
Conforme cita a psicóloga e psicanalista Ivone Honório Quinalha (acesso em 09 out. 2013): “As crianças veem inicialmente o mundo através dos olhos de um adulto e, até que possam ter autonomia, precisamos mostrar-lhes uma visão de mútuo respeito, valorização, admiração e gratidão.”
O educador, no contexto de uma educação inclusiva, precisa ser preparado para lidar com as diferenças, com a singularidade e com a diversidade de todas as crianças e não com um modelo de pensamento comum a todas elas. Cabe a ele observar criteriosamente as necessidades de todos.
No passado, os surdos eram considerados incapazes de serem ensinados, por isso eles não frequentavam escola.