Pedagogia
Ruth Ceccon Barreiros
(UNIOESTE/PG-UFBA)
ruthcb@uol.com.br
Nancy Rita Ferreira Vieira (orientadora)
(UFBA)
nancyrfv@gmail.com
O fenômeno da globalização mudou as formas de interação e convivência entre os indivíduos, apresentando reflexos nas diversas culturas, que são (re)valorizadas em suas particularidades locais. Nesse contexto, a identidade cultural, que é constituída nas relações entre os indivíduos que compartilham do mesmo patrimônio como a língua, os costumes, os valores, as artes, a religião, o folclore, o trabalho, entre outros, também é transformada. Algumas expressões são marcantes nessa dinâmica global das sociedades e dos dilemas do pensamento, Ianni (1999) apresenta algumas delas,
Novo Mundo, Ocidente, Oriente, África, Mercantilismo, Globalismo,
Nacionalismo, Tribalismo, Trabalho Escravo, Trabalho Livre, Escravo e
Senhor, Alienação e Revolução. E estas podem ser outras: Palavras, palavras, palavras. Penso, logo existo. Imperativo categórico. Quando as sombras da noite começam a cair é que levanta vôo o pássaro de Minerva.
Tudo que é sólido desmancha no ar. Desencantamento do mundo.
Modernidade, Pós-modernidade. São expressões, dentre muitas outras, nas quais se sintetizam inquietações, realizações, explicações, ilusões e alucinações. (IANNI, 1999, p.11, in VALENTE, Ándre)
As expressões elencadas por Ianni, inserem-se nas várias teorias do pensamento moderno e/ou pós-moderno ou, ainda, como prefere Hall (2006), retomando Frederic
Jameson, na “modernidade tardia”, permeada pelo “caos”, cujos reflexos estão nas várias áreas do conhecimento, inclusive na literatura e crítica literária, que propõem novos olhares para o que já se julgava bastante conhecido.
Nesse contexto de globalização, as identidades culturais mostram-se com contornos pouco nítidos e inseridos em uma dinâmica cultural fluída e móvel. Para Hall
(2006, p.7) , “as velhas identidades, que por tanto