Pedagogia
Ivanir Maciel Ortiz
Coordenadora do E.F da S.M. Educação de Blumenau, Especialista em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental- PROLER de Blumenau - Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE)
Sabe-se que há histórias tentando mascarar ou esconder das crianças certos tipos de conflitos existenciais. É consenso que a verdadeira evolução de um povo se faz ao nível de consciência-de-mundo que cada um vai assimilando desde a infância, a leitura, dentre outras funções que não se pretende negar, nem tão pouco será desenvolvida nesta pesquisa, faz rir, chorar, sonhar, compreender, recordar, imaginar, informar, questionar. Com ela é possível a criança reelaborar sentimentos como medo, angústia, tristeza, perda e/ou conflito. Sentimentos estes, que depois de refletidos com uma boa literatura infantil, se tornarão algo mais leve, transportarão para o mundo da imaginação e principalmente ao mundo interior.
A literatura infantil, em meio a esta sociedade em transformação tem uma tarefa árdua a cumprir servindo como auxiliar na formação de um leitor competente[1], seja no convívio leitor/livro; seja no diálogo leitor/texto. Portanto é ao livro, à palavra escrita, que atribuímos a maior responsabilidade na formação da consciência-de-mundo das crianças e jovens. Não há dúvida de que a forma rica e eficaz de ler o mundo dos homens é a Literatura. A herança da tradição que possuímos hoje é fruto da transmissão de geração em geração, tendo como meio a Literatura seja ela oral ou escrita. CAGLIARE (2001:173 ) diz que: “A leitura leva à aquisição da cultura, mas é a cultura que explica muito do que se lê, não apenas o significado literal de cada palavra no texto”.
Um dos espaços privilegiados onde se dá a formação de um leitor competente é a escola, e portanto destaca-se a contribuição desta pesquisa como auxiliar nos momentos de leitura pura e