Pedagogia
Os tempos homéricos assim chamados naquela época teriam vivido Homero. Predominava ainda as concepções míticas do mundo, pela qual se admitia que as ações humanas eram influenciadas pelo sobre-natural, pela interferência divina.
Por questão didática, vamos privilegiar dois modelos radicalmente diferentes: o de Esparta, cidade mitalizada, e o de Atenas, iniciadora do ideal democrático.
A educação espartana valorizava as atividades guerreiras, desenvolvendo uma educação severa, orientada para a formação militar. As crianças pertenciam as famílias até os 7 anos, depois recebia do Estado uma educação obrigatória. Com 12 anos atividades lúdicas predominava, assim depois o transformava em verdadeiro treino militar. Assim os jovens aprendiam a suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto.
Já a educação ateniense cuidava da educação física e destacava-se a formação intelectual. As mulheres se dedicavam aos afazeres domésticos. Depois do 7 anos se iniciava a alfabetização e a educação física e musical. Os homens era ensinados a ser bem educado, assim falaria bem em público.
Os mestres Sócrates, Plantão e Aristóteles.
Plantão utilizou um dos ginásios de Atenas, a Academia, Aristóteles ensinou em outro ginásio, o Liceu e enquanto Sócrates se reunia informalmente na praça pública.
A educação formal atendia os filhos da elite, excluindo os demais, segundo legislado Sólon, os pobres devem exercitar-se na agricultura ou em uma industria qualquer, ao passo que os ricos devem se preocupar com a música e a equitação, e entregar-se á filosofia, á caça e a freqüência aos ginásios.
Aristóteles fundou em Atenas sua própria escola, o Liceu, no ginásio de Apolo Lício, onde ele daria aula andando pelos jardins da escola, elaborou um sistema filosófico original que abrangia os mais diversos aspectos do saber do seu tempo, inclusive das ciências. Aristóteles critica o idealismo e desenvolve uma teoria realista, segundo a qual a imutabilidade do