Avaliação de lógica ii
CURSO: LICENCIATURA E BACHARELADO EM FILOSOFIA
PROFESSOR: André Nascimento
Discente: Cristiane Silva Villa Flor
Avaliação de Lógica II
A elaboração de uma Conceitografia: apresentação da justificativa de uma linguagem artificial em Frege.[1]
O texto que será exposto aqui de maneira breve e introdutória, refere-se a forma como Frege justifica a necessidade de uma Conceitografia, porque o uso dessa linguagem especial, ou também conhecida como artificial?. Partindo dessa questão, apresentaremos as observações de alguns autores sobre a Conceitografia de Frege, autores como: Margutte, Alcoforado, Luiz Henrique Lopes. E no final do texto, apresentaremos a própria justificativa de Frege sobre a Conceitografia. Este trabalho visa apenas apresentar o pensamento de Frege, de maneira introdutória, sobre a questão da necessidade de outra linguagem que preencha as deficiências da linguagem ordinária.
Segundo Paulo Roberto Margutte, ao falar de Frege, ressalta que para este filósofo: “as verdades que necessitam de fundamentação podem ser divididas em duas espécies: aqueles para as quais a demonstração pode ser puramente lógica e aqueles para os quais ela deve basear-se em fatos empíricos” (Margutte, A Conceitografia de Frege, p.7). Assim, este autor afirma que as conquistas da lógica são originárias das ideias de Frege.
Em outras palavras, significa dizer que a ordem psicológica não fundamenta as proposições, mas sim, o tipo de demonstração. As intervenções provenientes da intuição deveriam ser evitadas, esta seria uma das exigências. Contudo, segundo Margutte, Frege esbarrou na linguagem, na insuficiência dela, ou seja, a linguagem não expressa com rigor e exatidão as relações pensadas por Frege, este filósofo para suprir a deficiência da linguagem ordinária propôs a Conceitografia, em outras palavras, “uma linguagem formal do pensamento