Pedagogia
Docente Profa. Ms. Gabriela Maffei
Data de Postagem: Agosto de 2012
Questões principais do capítulo 2
PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO.
Formas de conceber e atender as diferenças. O conceito de “inclusão” e “escola inclusiva” foram consagrados logo após a “Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais” organizada pela UNESCO, em Salamanca, em Junho de 1994, esses termos, a partir desse momento, passam a fazer parte dos discursos e realidade dos educadores brasileiros. Compreendendo a diversidade que compõe os seres humanos, Sócrates, Platão e Aristóteles buscaram cada um por um prisma, defender a condição própria e essencial dos homens e mulheres de serem compostos pela diferença. De acordo com Aristóteles em sua obra “Política” os seres humanos possuem constituição orgânica igual, porém aptidões e capacidades diferentes, afirmando que há seres humanos que nasceram para mandar, enquanto que outros devem ser mandados, assim, alguns nascem para serem senhores e outros escravos. Para esse filósofo, as diferenças sociais e econômicas podem ser justificadas pelas aptidões dos homens. O importante aqui não é concordar ou discordar de tal proposição, mas entender que a busca pela compreensão das diferenças humanas vem há muito tempo e que os argumentos que as justificam vão variar dependendo do momento histórico, condições sociais, econômicas e culturais. Mas se somos diferentes, há algo que possamos afirmar que é inerente a todos os seres humanos? Há uma natureza humana? O que é natureza
1
humana? A busca pela compreensão da natureza humana suscitou e ainda suscita, muitas discussões. Para a ciência moderna na atualidade, a natureza humana vai ser concebida como sendo um conjunto de características comuns, invariáveis e normais à todos os seres humanos. De acordo com Mir (2004) a palavra “norma” tem origem etimológica 1 latina e significa esquadro. Assim a normalidade