Pedagogia
O texto fala sobre a abordagem antirracista que o EJA precisa ter, através de fatos históricos e avanços ocorridos desde o surgimento da Educação de Jovens e Adultos. Diante da necessidade de oferecer a acesso a cidadania a todos e a formação para o trabalho, elaboraram a lei 9.394/96, ofertando ensino que se adeque a disponibilidade dos jovens trabalhadores, viram que sua maioria era negra, então viram como necessário a abordagem étnico-racial e sua problematizarão nas escolas. Na resolução 2000 das Diretrizes a Bases Curriculares Nacionais, o EJA é vista como direito de todos que não iniciaram ou completaram sua escolaridade, objetivando a qualificação para o trabalho desses grupos de maioria negra e implementaram, princípios antirracistas, preservando o conhecimento cultural de diferentes grupos étnicos.
A educação jovens e adultos da população, ainda luta pela igualdade de educação e pela exclusão em nosso país . Com a crescente concorrência por vagas no mercado de trabalho, cada vez mais jovens e adultos estão aproveitando para concluir seus estudos. Muitos quando chegam ao EJA, ficam desmotivados, pelo fato de estarem muito tempo fora da escola. É preciso que os educadores, adotem técnicas de alfabetizar e mostrem que estão por dentro da realidade desses alunos, ensinando de forma pratica e didática. A presença do adulto negro nas salas de aula está aumentando, isso não quer dizer que, tudo está bem, muita coisa precisa mudar em se tratando de educação e ensino no nosso país. Os processos de aprendizagem estão relacionados não apenas ás condições socioeconômicas mais também aos hábitos culturais, habilidades e procedimentos, crenças e valores que possuem os diferentes sujeitos que frequentam a escola obedecendo à faixa etária de cada aluno. A instituição precisa inserir no universo afro-brasileiro projetos culturais diversificados. Organizar projetos pedagógicos envolvendo o educador e estudantes.
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