Pedagogia realista
Século XVII: A Pedagogia Realista
Conhecido como o “século do método” que, ao fecundar a ciência e a filosofia, repercuti nas teorias pedagógicas.
Defasagem entre os acontecimentos da Europa e os do Brasil colônia.
Predomina na colônia o modelo de educação jesuíta, predominando o ensino secundário focado na elite da época.
Contexto Histórico
A burguesia se fortalece
Desmantelamento do sistema feudal e ascensão da burguesia em conseqüência do desenvolvimento do capitalismo, intensificação do comércio, as colônias suprem a Europa com suas riquezas extrativistas.
Surgimento das fabricas relegando o trabalho dos artesões. A classe operária passa a ser assalariada.
Controle da economia pelo Estado – Mercantilismo resultando na aliança entre os reis e a burguesia. Os reis ofereciam vantagens (incentivo e concessões de Monopólio) á burguesia em troca de recursos para suprir a monarquia absoluta que demandava por exercito e marinha.
Thomas Hobbes (1588-1679) defendia o poder irrestrito e absoluto dos reis. Para tal desviava-se o pensamento do “direito divino dos reis” para o pacto social com a burguesia. As explicações religiosas iam sendo substituídas pela valorização da autonomia da razão.
Liberalismo econômico e político:
O fortalecimento da burguesia induz a teoria do liberalismo seja no ponto de vista político (questionando a legitimidade do poder real) ou no ponto de vista econômico (críticas excessivas ao controle estatal da economia). Revolução Gloriosa (1688) instaura a monarquia constitucionalista da Inglaterra liquidando o absolutismo.
John Locke (1632-1704) – filósofo inglês – principal interprete do liberalismo. Movimento este que se opunha ao absolutismo dos reis, em favor da burguesia, pelos anseios de liberdades que culminava com a iniciativa privada em detrimento da interferência do Estado. Hipótese defendida por Locke: o ser humano torna-se