Pedagogia do orimido

Justificativa da “pedagogia do oprimido”
Educação como prática da liberdade. Mais uma vez os homens se propõem a si mesmo como problema descobre que pouco sabe de si, e se inquietam em saber mais. A razão dessa procura estará no reconhecimento do seu pouco saber de si. O problema de sua humanização assume hoje caráter de preocupação iniludível.
Os movimentos de jovens, no mundo atual mostram esta preocupação em torno do homem e dos homens, como seres no mundo e com o mundo. Ao questionarem a civilização do consumo, denunciar as burocracias o exigirem transformações das universidades, resultem no desaparecimento da rigidez nas relações professor x aluno; ao rechaçarem velhas ordens e instituições, buscam a afirmação dos homens como sujeitos de decisão.
Constatar esta preocupação implica em reconhecer a desumanização. É a partir desta constatação que os homens se perguntam sobre a outra viabilidade a de sua humanização. Ambas estão em permanente movimento de busca. Humanização e desumanização são possibilidades dos homens como seres inclusos e conscientes de sua inclusão. A humanização é chamada de vocação dos homens, vocação negada na injustiça, na exploração, na opressão, na violência dos opressores. É afirmada no anseio da liberdade de justiça, de luta dos oprimidos pela recuperação de sua humanidade. A desumanização não apenas nos que tem sua humanidade roubada, mas também nos que a roubam, é distorção do ser mais. Se admitirmos que a desumanização seja vocação histórica dos homens, nada mais poderíamos fazer a não ser ter uma atitude de desespero. Assim a luta pela humanização, pelo trabalho livre não teria significação. Esta somente é possível porque a desumanização é resultado de uma ordem injusta que gera violência dos opressores, o ser menos.
A Contradição Opressores – Oprimidos
Sua superação
A violência dos opressores nos instaura a vocação do ser menos, que leva os oprimidos a lutar contra quem os fez menos. Esta luta só faz sentido quando os