Pedagogia Do Oprimido
Oprimido
Filipe Ribeiro
Jorge Carvalho
Universidade Católica de Brasília
1968. Há exatos 44 anos era escrito por Paulo Freire o livro Pedagogia do
Oprimido. Traduzido para mais de 40 línguas, a obra é considerada o mais importante trabalho do autor e a principal referência mundial para o entendimento e a prática de uma pedagogia libertadora Traduzido para mais de 40 línguas, Pedagogia do
Oprimido foi escrito por
Paulo Freire no Chile, durante o exílio. Publicado em 1970, a obra, em linhas muito gerais, trata de dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, chamada de bancária, na qual a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada como prática da liberdade.
Compreensão de Liberdade
“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão” (Paulo Freire, 1987)
- Através do diálogo crítico, libertador que leva a reflexão e ação. O propósito do conhecimento é as pessoas se humanizarem, superando a desumanização através da resolução da contradição fundamental da nossa época: aquela entre dominação e libertação.
Teoria: relação entre oprimido e opressor
1. Justificativa da
“Pedagogia do
Oprimido”
“Mais uma vez os homens, desafiados pela dramaticidade da hora atual, se propõem a si mesmos como problema.
Descobrem que pouco sabem de si mesmos como problema. Descobrem que pouco sabem de si, de seu “posto no cosmos”, e se inquietam por saber mais.
2.
A concepção “bancária” da educação como instrumento da opressão. Seus pressupostos, sua crítica
” A narração, de que o educador é o sujeito, conduz os educandos à memorização mecânica do conteúdo narrado. Mais ainda, a narração os transforma em “vasilhas”, em recipientes a serem enchidos pelo educador.
3. A dialogicidade – essência da educação como prática da liberdade. ” Esta busca nos leva a surpreender, nela, duas dimensões: ação e reflexão, de tal forma solidárias, em uma interação tão radical que,