pedagogia do oprimido

Pedagogia do oprimido
Paulo Freire
Neste livro o autor, retrata o seu constante cuidado com aqueles que vivia a margem da sociedade, colocando como prática discursiva a alfabetização dos mesmos como forma de alcançarem as condições de assim lutarem por seus direitos dentro da sociedade.
Como este simples processo de ser alfabetizado pode acarretar mudanças dentro de um contexto, tornando o ser humano libertário de suas próprias escolhas e atitudes.
O professor dentro desse contexto deve valorizar o letramento ( processo onde o indívíduo já está inserido dentro de um contexto, mesmo sem fazer o uso da língua escrita), tudo aquilo que o aluno já sabe para então usar como ferramenta de aprendizagem.
Essa educação não seria discriminatória Vejo a importância da alfabetização, como uma forma de buscar conhecimentos e integração dos diferentes povos com o mundo que os cerca. Essa troca precisa ser integradora, não discriminatória e que todos os agentes envolvidos participem desse processo, buscando o êxito. Busco a lógica freiriana :

por uma educação que, por ser educação, haveria de ser corajosa, propondo ao povo a reflexão sobre si mesmo, sobre seu tempo, sobre suas responsabilidades, sobre seu papel no novo clima cultural da época de transição. Uma educação, que lhe propiciasse a reflexão sobre seu próprio poder de refletir e que tivesse sua instrumentalidade, por isso mesmo, no desenvolvimento desse poder, na explicitação de suas potencialidades, de que decorreria sua capacidade de opção. Educação que levasse em consideração os vários graus de poder de captação do homem brasileiro da mais alta importa no sentido de sua humanização. ( Freire, 1967, pág. 64,
Paulo Freire é antes de tudo um pensador comprometido com a vida,não pensa ideias pensa a existência. E também um educador. A PRÁTICA DA LIBERDADE SÓ ENCONTRARÁ adequada expressão numa pedagogia em que o oprimido tenha condições, de reflexivamente, descobrir-se e conquistar-se como sujeito de sua