pedagogia do oprimido

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA – UNIR
CAMPUS DE ROLIM DE MOURA
CURSO DE PEDAGOGIA

FOMOS MAUS ALUNOS
(Resumo Indicativo)

Por: - Paula Patrícia Nascimento de Oliveira Souza

Trabalho apresentado como requisito avaliativo parcial da Disciplina de Metodologia Científica, sob orientação da Profª. Drª. Avacir Gomes dos Santos Silva.

Rolim de Moura (RO)
Abril/2013

Fomos maus alunos (Gilberto Dimenstein e Rubem Alves)

Dimenstein e Alves são dois amigos que se conheceram através de seus escritos, eles têm em comum uma enorme curiosidade pelas coisas da vida, viveram em épocas diferentes, mas tiveram experiências escolares semelhantes. Não gostavam da escola, pois não tinham vontade de aprender aquilo que os programas ofereciam, tinham voracidade de conhecer as inovações do mundo que os cercava. Foi a partir daí que eles quebram paradigmas para construírem sua própria educação. A ideia de eles escreverem o livro surgiu de Dimenstein, no qual contam suas histórias e experiências escolares. As experiências desses autores são muitas, mas o foco principal que eles desejam abordar neste livro é a educação, debatendo vários temas do contraste que existe entre a educação escolar e a educação do cotidiano, abordando sobre o que poderia ser mudado para melhorar e estimular a curiosidade do aluno de adquirir conhecimento.
Um dos focos abordado é uma pequena observação sobre a preguiça e a curiosidade, no qual relata que a preguiça pertence às rotinas escolares porque nas escolas os alunos são obrigados a fazer o que não querem, ou seja, as obrigações impostas pelos programas escolares não priorizam as reais necessidades do aluno, nem o incentiva a desenvolver sua criatividade. O ato de aprender para o aluno passa a ser tedioso porque ele começa a relacionar o conhecimento como uma obrigação que não lhe proporciona nenhum prazer e não pode estimular sua curiosidade. O aluno se sente de mãos atadas pelas rotinas que as