Pedagogia da Qualidade Total
O modelo de Qualidade Total consiste em, segundo ANTUNES (2002) um,
[...]conjunto de ferramentas e métodos com o objetivo de formar um trabalhador mais qualificado, participativo, multifuncional, polivalente, dotado de “maior realização no espaço de trabalho” e que nas empresas obtivesse produtos com menor custo, maior qualidade total e menor tempo duração. (p.47)
Tal forma produtiva deu-se com a reestruturação produtiva: os modelos de produção Taylorista/Fordista – no qual o operário é especialista em sua função desempenhada- e o modelo de Bem Estar Social (welfare state) – no qual o estado fornece as condições básica à população- são vistos como menos eficientes e demasiado burocráticos, uma barreira ao desenvolvimento.
Como afirma SVERBERI (2009):
Mesmo fazendo bons veículos e mantendo-se entre as maiores montadoras do planeta, essas empresas deixaram de dar lucro. Por mais que vendam carros, o dinheiro é dragado por um passivo gigantesco criado pelos privilégios que elas concederam, nos últimos cinquenta anos, a seus funcionários e aposentados.
O modelo Toyotista (ou modelo de produção japonesa), é visto, então, como o ideal, com seu treinamento para o operário se tornar apto a trabalhar em qualquer etapa da linha de montagem (extinguindo a figura do especialista) e também, “educá-lo” para trabalho.
Um exemplo é a imposição dos 5s, que são 5 palavras de origem japonesa que orientam como deve ser o comportamento do trabalhador para que ele produza mais e melhor, são elas:
a) Seiri – Seleção ou Organização
b) Seiton – Ordenação ou Arrumação
c) Seiso – Limpeza
d) Seiketsu – Bem-Estar, Padronização
e) Shitsuke – Disciplina ou Autodisciplina A pedagogia da qualidade total é embasada, então, nos preceitos do modelo de qualidade total e é atualmente aplicada no Estado de São Paulo, através do Programa Mais Qualidade na Educação, implantado pelo Governador José Serra.
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