Pebd

O polietileno foi descoberto em 1933 em uma experiência do Dr. Michels e outros cientisitas da Imperial Chemical Industrial ltd (I. C. I) em Londres, enquanto faziam uma experiência, onde submetiam etileno e benzaldeído a 1400 atm e 170ºC. Com a operação finalizada, encontraram nas paredes do reator, um sólido branco que foi identificado como polietileno. Quando tentaram repetir a reação, desta vez apenas com etileno, obtiveram uma explosão violenta, por conta da reação ser extremamente exotérmica. Desta forma, após projetarem e construírem um equipamento que suportasse as condições necessárias, pressurizaram uma bomba a 3000 atm (42.000 psi). Quando a temperatura chegou à 180ºC, a pressão despencou, sem a previsão dos cientistas, por conta de um vazamento. Tentando retornar a pressão original ele adicionou ao sistema, mais etileno. Acabada a reação, notaram a presença de um sólido branco pulverento, identificando o mesmo como polietileno, após a análise dos resultados, constataram posteriormente que o oxigênio da atmosfera, que havia entrado junto com a adição do etileno após o vazamento, havia catalizado a reação. Estes relatados por Fawcett e Gibson em 1934, a I.C.I (incorporada à AkzoNobel em 2008) dá o primeiro passo para as inovações do polietileno, lançando o polietileno de baixa densidade(PEBD). Vinte anos mais tarde lançam o polietileno de alta densidade (PEAD), com auxílio dos catalisadores organometálicos de Ziegler-Natta. Seguidos pela Union Carbide, que nos anos 70 introduz o polietileno de baixa densidade linear (PELBD) (com sua tecnologia de fase gasosa).

O Polietileno é o polímero mais simples entre os demais até então descobertos, por possuir cadeias simples, composta apenas por carbonos e hidrogênios, onde sua cadeia é disposta pela unidade de repetição derivada do Eteno(CH2=CH2), que ao sofrer poliadição se torna o Polietilieno com unidade de repetição (mero) -[CH2-CH2]-n. Aplicando-o, obtem-se um material inerte, ou seja, que não terá