POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE - PEBD
POLIETILENO DE BAIXA DENSIDADE – PEBD
Histórico:
O polietileno foi descoberto pelo químico alemão Hans Pechmann no ano de 1899, foi desenvolvido lentamente, sem ter grandes aplicações comerciais, passando a ser produzido industrialmente somente em 1939.
As resinas de polietileno, produzidas comercialmente há mais de 50 anos, representam um consumo mundial em torno de 38 milhões de toneladas até o ano de 1995, correspondendo a um faturamento em torno de US$ 40 bilhões. Hoje o polietileno representa o maior volume de polímeros termoplásticos em uso.
Os polietilenos participam com 44% do consumo mundial de termoplásticos e demandam 50% da produção mundial de eteno. Mais de 180 empresas produzem polietileno, significando uma capacidade mundial de cerca de 45 milhões tom/ano.
O polietileno de baixa densidade, foi o percussor desta geração de termoplásticos que ajuda o desenvolvimento tecnológico internacional.
Ele foi obtido numa experiência do Dr. A. Michels, da I.C.I. ( Imperial Chemical Industrial Ltda ), em 1933, quando pressurizava um bomba a 3000 atm e ocorreu um vazamento. Na tentativa de retornar à pressão original, ele adicionou mais etileno ao sistema e notou a presença de pó ( polietileno ). Constatou-se posteriormente que o oxigênio da atmosfera havia catalisado a reação.
Os resultados da experiência foram relatados em 1934, por Fawcett e Gibson. A patente do processo pertence, desde 1937 à Fawcett, Gibson, Perrin, Paton, Willians e I.C.I.. Esta foi a pioneira na produção do polietileno de baixa densidade, em 1939.
A primeira aplicação do polietileno de baixa densidade foi nas industrias elétricas, na fabricação de cabos submarinos e radares. Após da segunda guerra, o desenvolvimento do PEBD orientou-se para a fabricação de filmes por extrusão, frascos, brinquedos, etc.
Um fato curioso deve ser salientado. Aproximadamente, a cada 20 anos, uma inovação importante no campo das olefinas tem ocorrido:
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