METODO ABELHINHA
Janaína Soares Martins Lapuente
Universidade Federal de Pelotas
Resumo
Este texto apresenta os primeiros resultados da pesquisa sobre o “Método da Abelhinha” em Pelotas, procurando entender a sua utilização através da análise de duas entrevistas com professoras-alfabetizadoras pelotenses e de alguns dados contidos no guia do mestre e no guia de aplicação do método.
Palavras-chave: História da Educação, História da Alfabetização e método.
Introdução
A proposta deste texto é apresentar os primeiros resultados da investigação que venho desenvolvendo no
PPGE da FaE/UFPeL, na linha de pesquisa História da Educação, orientado pela professora Drª Eliane Peres, denominada A difusão e permanência do “Método da Abelhinha em Pelotas”. Esta pesquisa faz parte de um projeto interinstitucional (UFMG/UFPeL/UFMT) intitulado “Cartilhas Escolares – ideários, práticas pedagógicas e editoriais: construção de repertórios analíticos e de conhecimento sobre a história da alfabetização e das cartilhas (MG/RS/MT,
1870-1996), tendo como finalidade colaborar para a consolidação da investigação da alfabetização em uma perspectiva histórica (Peres, 2005).
Nesse sentido, o objetivo desse artigo é compreender a utilização do “Método da Abelhinha” a partir da análise de duas entrevistas com professoras-alfabetizadoras pelotenses e de alguns dados do guia do mestre e do guia de aplicação do método.
A primeira entrevistada alfabetizou com o método durante seis anos (1969 a 1974), também foi professora de Didática de Linguagem no Instituto de Educação Assis Brasil (1976 a 1990) e de Didática Geral na Universidade
Católica de Pelotas. A segunda entrevistada utilizou o método durante dois anos (1987 e 1988), tendo guardado durante dezenove anos dois cadernos de planejamento e atividades desenvolvidas com os alunos.
Apresento a seguir uma breve na análise histórica e metodológica, sobre o “Método da Abelhinha”,
oferecendo