PE A DE TEATRO
1ª cena: Empresários andando de um lado para o outro.
Narrador: Os indivíduos se encaixam em determinados status e desempenham papéis sociais diferentes, geralmente sem ligação entre si. As relações sociais nas sociedades societárias tendem a ser transitórias, superficiais e impessoais. São relações essencialmente instrumentais cuja importância são as finalidades, muitas vezes desprezando o meio para alcança-las
Kaio no celular: Iai? Você já fez o que eu lhe pedi? O dinheiro não está na minha conta ainda porque? Eu acabo com você. Você entrou nessa comigo, você vai até o fim.
2ª cena: prostituta na esquina no celular
Narrador: a vida perde o caráter unitário coesivo, o trabalho fica distanciado da família e do lazer.
Vanessa no celular: Oi, mãe! O que foi dessa vez? Eu já sei me virar sozinha, não sou mais criança! Ah, mãe, que porra, me esquece!
*Acabada a conversa, ela vai para o carro se exibir.
3ª cena: religiosa pregando
Narrador: a religião tende a confirmar-se a determinadas ocasiões e lugares em vez de penetrar toda a existência humana. Na sociedade societária, sempre complexa e diversificada de grupos e interesses muitas vezes conflitivos, rompem-se em grande parte a influência penetrante da tradição.
Lilena com a Bíblia: ler versículo
4ª cena:
Narrador: a relativa uniformidade de pensamento é em geral substituída por uma enorme variedade de interesses e ideias divergentes. São relativamente poucas as crenças, os valores e os padrões de comportamento universalmente aceitos.
Rúbia: Firmina, minha fia, tu num sabe! Crispiniana tá botando gaia em Genivaldo. E ainda tem tudo, todo dia recebe um presente e o bichinho tadinho, é corno.
Vitória: É mermo muier? E tu não sabe! Meu patrão se deita com um menino novinho toda noite e ainda sustenta ele.
Narrador: as desigualdades sociais são enormes e o desprezo espanta a quem vê.
*Entra Marcelo pedindo esmola. Rebeca se irrita e empurra a criança que cai no chão e chora.
Narrador: Com isso