História da acústica
Em acústica geralmente podemos dividir entre geradores de som, meios de transmissão, propagação e receptores. A acústica mensura estes meios, cria instrumentos, tabelas, etc, de forma a fornecer dados necessários aos mais diversos ramos da ciência para a utilização dos sons, de seus meios de propagação e efeitos.
Histórico
A primeira coisa a entender é que há anos não existia eletricidade, nem microfones, nem mesas de som, nem amplificadores ou alto-falantes. Esses equipamentos surgiram de alguns anos para cá. Não havia sonorização da forma que conhecemos hoje. Mas já havia teatros e outros locais para grandes reuniões, que em alguns casos envolviam dezenas de milhares de pessoas. Já haviam orquestras, no sentido de vários músicos tocando em conjunto. E para que esses eventos ocorressem sem o uso dos equipamentos que hoje conhecemos, o único recurso era a acústica.
A única coisa que se podia manejar era o espaço, para assim torna-lo propício ao som.
Teatros Gregos
Mais de 2.000 anos atrás, os gregos antigos lançaram as bases da acústica ao fazerem seus teatros. Existiram vários (praticamente cada grande cidade tinha o seu).
Alguns exemplo: teatros de Dionísio, Odeon, Delphi, Dodona, Philippi, Delos, Pergamum, Priene, Aspendus, Miletus, Epidaurus, Samothrace, Salamis, Xanthos, Cherchel, Djemila, Tipaza, Sabratha, Lepcis, Ephesus, Side, entre outros.
Em todos podiam ser encontrados características comuns, que podem ser resumidas em:
1) situados em locais com baixo ruído
Os teatros eram construídos afastados das cidades, longe dos grandes locais ruidosos, como centros de comércio. O nível médio de ruído medido é de 30dB SPL (muitos teatros ainda existem, e são locais muito silenciosos, mais silenciosos que uma biblioteca dos nossos dias). Quando, por causa das