Países Insulares ameaçados pelo aquecimento global - Ilhas Marshall
A economia nacional é pouco desenvolvida, necessitando de ajuda financeira de outros países, em especial dos EUA. A agricultura baseia-se nos cultivos de coco, mandioca e batata. O setor industrial, pouco diversificado, atua nos segmentos: alimentício, vestuário e naval.
Os EUA, entre as décadas de 1946 e 1958, começaram a realizar testes nucleares nos atóis de Bikini e Eneuetak, com explosões de cerca de 100 vezes mais potentes que a de Hiroshima.
Assim, a temperatura da água elevou e houve a abertura de uma cratera de 2 km de diâmetro, o país acabou se tornando uma das regiões com mais alta taxa de contaminação radioativa do mundo. Os alimentos com origem do atol de Bikini têm altos níveis de radiação.
O nível superior do mar é um grande risco por causa dessa radiação, que pode contaminar outras regiões. Podem também ocorrer erosão do litoral das ilhas, arruinação do fornecimento de água pela invasão dos lençóis freáticos e inundação dos terrenos de cultivo que ficam estéreis.
Outro risco que o aquecimento global traz são mais ciclones e tempestades nas ilhas.
A ONU diz que está sendo elaborado um plano que prevê o pior dos cenários, e nesse plano os refugiados das mudanças climáticas terão de ser recolocados em outros países.
Os pequenos estados insulares, portanto, não podem agir sozinhos para combater o seu próprio desaparecimento, pois não contribuem com grande liberação de gases que contribuem para o aumento do aquecimento global. Devem ser feitos novos acordos e discussões para a diminuição da liberação desses gases nos países mais desenvolvidos.