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O desenvolvimento de estudos que exploram o repertório complexo das relações existentes entre fenômeno psicológico e contexto resgatam a inter-relação dos aspectos culturais, afetivos, cognitivos e sociais envolvidos na construção da subjetividade humana. Tais estudos tem levado à produção de conhecimento acerca de fenômenos relativos ao desenvolvimento social (Ex.: Branco, 1998, 2001; Corsaro, Gaskins & Miller, 1992; Eckerman & Peterman, 2001; Eisenberg & Mussen, 1989; Schweder, 1990; Staub, 1989, 1991; Tappan, 1992; Valsiner, 1987; 1989, 1998).
Os estudos que abordam as diferentes modalidades de interdependência humana nas ciências sociais e, de forma particular na psicologia, por sua vez, têm utilizado diferentes definições conceituais e sugerido explicações diversas para o fenômeno da motivação social, apoiados em orientações teóricas e níveis de análise diversificados.
Na psicologia, em especial na psicologia do desenvolvimento, a discussão teórica e conceitual da cooperação e competição vem sendo considerada no nível das ações ou comportamentos observáveis, isto é, estudos têm sido realizados para investigar a ocorrência de comportamentos caracterizados como pró ou anti-sociais (Ex.: Brownell & Carriger,1990; Eisenberg & Mussen, 1989; Hoffman, 1990; Staub, 1989, 1991). Para a maioria dos autores, comportamentos pró-sociais são aqueles que representam ações ou atividades consideradas como socialmente positivas, visando atender às necessidades e ao bem-estar de outras pessoas, como, por exemplo, o altruísmo, a generosidade, a cooperação, os sentimentos de empatia e simpatia, etc. Por outro lado, comportamentos anti-sociais incluem ações ou atividades consideradas como socialmente negativas, voltadas, por exemplo, à destruição ou ao prejuízo de outras pessoas, e relacionadas a comportamentos egoístas, competitivos, hostis e agressivos.
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