PATRIMÔNIO LÍQUIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

MARCOS ROBERTO E NARIELY BERNARDO

PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Conceito
Em contabilidade, o termo patrimônio tem duplo sentido, podendo ser interpretado como sinônimo de Ativo ou como o direito de pessoas e empresas sobre a propriedade dos ativos.
O ativo tem várias fontes de financiamento – acionistas, banqueiros, fornecedores, além de outros grupos que participam direta ou indiretamente como o governo e os empregados. As fontes de financiamento do ativo divide-se em três grupos: passivo circulante, passivo não circulante e patrimônio líquido, sendo que a posse dos direitos de propriedade do ativo se divide em dois grupos principais:
Os que contribuíram com o capital sobre forma de financiamento a longo prazo, que tem direito a juros e ao retorno do principal em prazo definidos; esse grupo é denominado passivo exigível a longo prazo ou passivo não circulante.
Os que contribuíram com capital sem prazo definido de retorno e participam dos lucros, reinvestindo-o na empresa ou recebendo dividendos e ainda controlam a gestão da empresa. Suas contribuições de capital vão para a conta chamada capital social, parte do patrimônio líquido.
Toda empresa necessita de uma quantia inicial de recursos (normalmente dinheiro) para efetuar suas primeiras aquisições, seus primeiros pagamentos etc. Os proprietários, então, concedem suas poupanças com o objetivo de proporcionar à empresa os meios necessários ao início do negócio. Essa quantia inicial concedida pelos proprietários denomina-se, contabilmente, capital social, que poderá ser aumentado a qualquer momento.
Dessa forma, a empresa, pessoa jurídica, fica devendo (obrigação) para seus proprietários, que, por lei, não podem exigir seu dinheiro de volta, enquanto a empresa estiver em funcionamento. Por isso, o patrimônio é conhecido como obrigação não exigível que não se pode reclamar, cobrar ou exigir de volta. Se os proprietários quiserem retirar-se da sociedade, devem vender sua