patrimonio cultural

Textos: Por uma história da noção de patrimônio no Brasil de Márcia Chuva e Referênciais culturais: Base para Novas Políticas de Patrimônio .
Este trabalho é um ensaio critico sobre as práticas de preservação do Brasil, para isso será utilizado os textos Referênciais Culturais: Base para novas políticas de patrimônio de Maria Cecília Londres Fonseca e o texto Por uma história da noção de patrimônio cultural no Brasil de Márcia Chuva,
Márcia Chuva em seu texto, trás uma narrativa abrangente do processo das instituições de preservação do patrimônio no Brasil, que permite através de sua narrativa analisar e entender as diferenças de pensamento dos intelectuais e instituições que participaram do processo. Constrói sua narrativa contestando abordagem histórica que se apropria do Mario de Andrade como fundador da preservação do patrimônio cultural no Brasil critica essa abordagem, por entender que tal procedência parece ser estratégica por ela emprestar forte carga simbólica e legitimar a todos que pleiteiam tal herança e por tal narrativa privilegiar à uma visão hegemônica da trajetória. Faz recortes cronológicos específicos com a intenção de trazer a tona as divergências existentes por grupos institucionalizados, para mostrar que o campo do patrimônio sempre teve conflitos de interesses de grupos e pontua que diversas áreas de conhecimento encontravam-se e encontram-se em disputa pelo predomínio no campo patrimônio.
A autora descreve como se deu a constituição desses órgãos em defesa do patrimônio cultural.Da criação do Sphan a criação do Sphan/Pró-Memória. O Sphan dedicou à preservação de bens arquitetônicos, esse grupo era representado principalmente pelos arquitetos. Em 1947 foi criada a Comissão Nacional do Folclore, por um grupo de intelectuais e através destes em 1958, cria-se a Campanha em Defesa do Folclore Brasileiro(CDFB), no qual a Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico antigo Sphan também fez parte, esse órgão era vinculado ao MEC. A CDFB foi o