Patrimonio Cultural e Cidadania
Marcelo Mara Bione Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Goiatuba - FAFICH Campus Universitário – Jd. Santa Paula; Goiatuba – Goiás. mmbione@yahoo.com.br
Abstract. Neste texto, atentaremos ao entendimento entre sociedade, democracia e patrimônio cultural.Através do cumprimento dos direitos e dos deveres do cidadão, buscar-se-á uma correlação entre a diversidade cultural dos seres humanos e suas diferenças no que diz respeito às políticas de urbanização.
Palavras-Chave. Urbanização; Patrimônio Cultural; Cidadania.
1. Introdução A presente exposição tem por objetivo o entendimento do processo de conquista pelas sociedades humanas, na busca da democracia e da cidadania, ainda tão embrionário enquanto prática social efetiva em países como o Brasil; expor conceitos relacionados ao patrimônio cultural e sua preservação, definidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN; explicitar as atribuições e ações relacionadas ao Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Cultural de Uberlândia – COMPHAC. Segundo Sônia Marques (1995), “Viver numa mesma cidade conduz cada vez menos, parece, à experiências coletivas comuns. Em outros termos, a cidade deixou de ser uma totalidade significante. Daí a busca de outras espacialidades e de outras categorias capazes de dar conta das fragmentações identitárias, das particularidades, das diversidades: o lugar, os territórios, as morfologias, as tipologias, as praças, as ruas, as esquinas”. Com isso, Marques nos coloca questões importantíssimas para o entendimento da organização sociocultural nas áreas urbanas, nas quais não podemos empreender ações de cidadania se não admitimos a sociedade plural que se coloca nas cidades. Ser cidadão significa, dentre outras coisas, ter direitos e deveres. Exigir aqueles e cumprir esses. Quando a idéia da cidadania passa a permear, de fato, a estrutura social de um