Fichamento rcnei volume 3
Alunas: Augusta Gujev
Curso: Pedagogia – Disciplina Didática da História da Educação Infantil
Professora: Maria Auxiliadora Dos Santos Souza
Ficha Bibliográfica
O SABER HISTÓRICO NA SALA DE AULA Autora: CIRCE MARIA F. BITTENCOURT,
8ª. Edição
Editora: São Paulo – contexto
2003. 175p.
A preservação do patrimônio cultural hoje é vista como uma questão de cidadania, por ser direito de todos e por reforçar a identidade cultural num momento em que, paulatinamente, estes elementos estão sendo esquecidos por conta dos avanços tecnológicos e das mudanças na organização sociocultural advindas tanto pelos veículos de comunicação em massa quanto pela globalização econômica, que vão sutilmente inserindo novos padrões de consumo e de comportamento.
Na trajetória da política preservacionista do país prevaleceu certa valorização de bens arquitetônicos, os chamados “de pedra e cal”, como também obras de arte e da cultura representativos dos símbolos do poder constituído. Neste contexto, podemos entender as razões das constantes depredações e violações ao patrimônio histórico: a sociedade não se reconhece nos ícones, símbolos e nos monumentos que foram preservados por uma ação governamental e, em contrapartida, não se sente responsável pela preservação de uma memória que não lhe diz respeito, até mesmo porque essa população não foi consultada acerca do que se deve preservar ou não. Segundo Oriá (2005), a identidade de um país, estado ou cidade se faz com memória individual e coletiva. Somente quando a sociedade resolve preservar e divulgar seus bens culturais é que se inicia o processo de construção de seu ethos cultural e de sua cidadania. No contexto desta cidadania está inserido o direito à memória. Mas o que isto significa Significa que todos devem ter acesso aos bens materiais e imateriais que representem o seu passado, suas tradições, a sua história. Os bens preservados não representam a nostalgia