patrimonialismo
O modelo de gestão publica pode ser definido como: “(...) o conjunto de práticas administrativas postas em execução pela direção de uma organização para atingir seus objetivos”. (VENDRAMINI, 2007, p. 2)
Através desse contexto pode-se ressaltar que as práticas administrativas são delineadas de acordo com a organização que está sendo analisada, ou seja, as práticas administrativas são definidas com base na realidade da organização. Os modelos de gestão foram aprimorados conforme as novas tendências, afim de lidar com o comportamento do ser humano, para equilibrar a motivação do colaborador e os objetivos da organização. Os modelos gerenciais são classificados em patrimonialista, burocrático e gerencial.
Modelo Patrimonialista
De acordo com Max Weber (1864-1920), o patrimonialismo estabelece um cenário politico na qual não há distinção do que é público e privado. O modelo patrimonialista atendia os interesses do governante, não possuía diferença entre oque é publico e pessoal, assim envolveu características como o nepotismo e a corrupção.
Segundo Oliveira, Oliveira e Santos (2011, p. 952),
As premissas do patrimonialismo são elementos absolutamente fundamentais para a compreensão da gestão pública brasileira. Se, por um lado, um grande esforço de construção institucional vem estabelecendo freios ao exercício personalista e seletivo do poder, por outro, fortes referências culturais tornam tais práticas toleráveis.
O governante utilizavam riquezas do governo para beneficio particular, ou seja, o mesmo considerava o Estado como seu patrimônio, os parentes dos governantes trabalhavam em cargos de confiança, utilização das verbas públicas para beneficio próprio, através disso havia desordem entre oque era público e privado.
Martins (1997, p. 102), explica que:
[...] o patrimonialismo assumia papel de destaque, o controle existia mais intensamente no sentido