PATOLOGIAS
O câncer de pele é um dos problemas mais graves originados pela falta de proteção contra os raios UV, principalmente em pessoas com fototipos mais baixos. E, apesar de suas causas serem bem conhecidas, sua incidência ainda é grande, o que se dá por diversos motivos tais como o preço dos filtros e a utilização errada destes (HYGEIA, 2010).
Câncer é o nome dado a um conjunto de doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo sofrer metástase. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas, induzindo a formação de tumores ou neoplasias malignas (POPIAM et al., 2008).
A pele pode reparar algumas das alterações superficiais causadas pelo sol, mas as alterações mais profundas permanecem. Através dos anos os danos causados pela radiação ultravioleta se acumulam e os efeitos lesivos podem levar de 20 a 30 anos para se tornarem aparentes (TOFETTI; OLIVEIRA, 2006).
Os mecanismos envolvidos no processo de desenvolvimento de células malignas têm início na exposição excessiva às radiações UV que lesam o DNA celular e provocam mutações no gene antitumoral p53. Com esse gene suprimido, os danos causados ao DNA não são reparados, contribuindo para a formação de um câncer de pele (MONTAGNER; COSTA, 2009).
Os tipos de câncer de pele mais significantes são: Carcinoma Basocelular (CBC), Carcinoma Espinocelular (CEC) e o Melanoma Maligno Cutâneo (MMC). Acredita-se que a exposição à radiação UV seja a responsável pela maioria dos casos de desenvolvimento desse tipo de câncer.
O Carcinoma Basocelular é o mais frequente dos tumores malignos (75% dos casos), entretanto é o menos agressivo e sua taxa de mortalidade é baixa, sendo considerado o mais benigno dos tumores malignos. A incidência em adultos (acima de 40 anos e de cor branca) está crescendo, o que pode indicar os efeitos a longo prazo da exposição solar (PUPO, 2012).
Segundo Pupo (2012), sua patogênese está