Patologias
1. Introdução
Nos últimos anos, houve uma profunda mudança na maneira de construir, pois antigamente as alvenarias eram utilizadas como elemento resistente e de vedação e a sua estabilidade e resistência eram definidos em função de sua geometria.
O processo de racionalização e aceleração da velocidade de execução de obras trouxeram problemas, pois com o ritmo acelerado da obra pode fazer com que as fôrmas e cimbramentos sejam retirados antes do momento adequado, e as deformações estruturais iniciais tendem a ser maiores, reflete em períodos menores de escoramento e início antecipado das alvenarias, sendo que as patologias mais comum relacionadas à deformação acabam se manifestando na alvenaria na formação de fissuras em bielas de compressão, arqueamento, indicando transmissão de cargas para os apoios e também podendo apresentar várias ocorrência de esmagamento da argamassa de assentamento ocasionando rompimento do revestimento.
Por todas essas razões, a execução torna-se uma etapa fundamental para minimizar as patologias decorrentes de deformações estruturais. Já existe a consciência de que não se deve carregar a estrutura precocemente e dar um tempo razoável para que ocorram as reações do cimento. É necessário, portanto, repensar sobre a interação estrutura – vedações, para ganhar em qualidade e produtividade.
Uma edificação em um ponto de vista físico nada mais é do que a interligação entre diversos materiais e componentes, é muito comum especificarem nos projetos componentes “bons e resistentes”, não se dando maior cuidado aos elementos de ligação. Na realidade a resistência e durabilidade do material estão diretamente relacionados com às condições de aplicação e de exposição destes materiais. Por outro lado não existe nenhum material infinitamente resistente, todos eles irão trincar ou romper-se sob ação de um determinado carregamento, nível este que não deverá ser atingido no caso de não se desejar na edificação componentes