Patologia
A patologia estuda a etiologia (estudo das causas), patogênese (estudo dos mecanismos), anatomia patológica (estudo das alterações morfológicas dos tecidos que, em conjunto, recebe, o nome de lesões) e a fisiopatologia (estudo das alterações funcionais de órgãos e sistemas afetados).
Qualquer estímulo da natureza, dependendo da sua intensidade, tempo de atuação e da capacidade do organismo em responder a esse estimulo (depende do patrimônio genético) pode constituir uma agressão. Contra esta, o organismo procura defender-se ou adaptar-se. Essa adaptação pode ou não gerar danos (que podem ser muito ou poucos). Em muitos casos, porém, surgem lesões variadas, agudas ou crônicas, que causam doenças.
Essas agressões podem ter origem exógena ou endógena e podem ser de natureza física, química ou biológica, além disso, podem ocorrer alterações na expressão gênica ou modificações nutricionais ou dos próprios mecanismos de defesa do organismo.
A defesa do organismo apresenta barreiras mecânicas e químicas. A defesa em si pode ser dividida em dois aspectos: a resposta inata, que surge imediatamente após as agressões; e a resposta adaptativa.
A adaptação é a capacidade que o indivíduo apresenta (a nível de células, tecido), frente a um estímulo, de modificar suas funções dentro de certos limites (na faixa da normalidade), para ajustar-se às modificações induzidas pelo estímulo.
Lesão ou processo patológico é o conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nas células e tecidos após agressões.
As doenças surgem e evoluem de maneiras muito variadas, as lesões são dinâmicas: começam, evoluem e tendem para a cura ou para a cronicidade. Por esse motivo elas também são conhecidas como processos patológicos, indicando a palavra processo uma sucessão de eventos.
O alvo dos agentes agressores são as moléculas, sobretudo as macromoléculas de cuja ação dependem as funções vitais. Portanto, toda lesão se inicia no nível molecular. As