patologia
1-A = Esteatose hepática é o acúmulo de gordura no fígado. O acúmulo de lipídeos em células ou tecidos onde normalmente não ocorre é consequência de distúrbios metabólicos. Por ter papel central no metabolismo dos lipídeos, o fígado é o órgão onde mais ocorre a esteatose. É um processo benigno, porém se não retirados os fatores de risco, há possibilidade de uma evolução para cirrose.
1-B= Vários fatores podem causar esteatose hepática, dentre eles:
Consumo excessivo de álcool: Muitas vezes, o alcoólatra é também um desnutrido crônico. O metabolismo do álcool produz acetil CoA em excesso, que acaba sendo utilizado para síntese de ácidos graxos pelo hepatócitos e, portanto, de triglicérides, que podem se acumular no fígado. Além disso, o metabolismo de grandes quantidades de etanol consome grande parte do NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo) que é utilizado como aceptor de elétrons no ciclo de Krebs. Com isto, o ciclo como um todo é inibido, levando a acúmulo de acetil CoA, que é desviado para síntese de ácidos graxos, causando esteatose.
Diabetes mellitus: A falta de glicose nas células provoca mobilização de gordura do tecido adiposo para metabolização no fígado. Esses lipídeos, ultrapassando a capacidade deste órgão de processá-los, podem se acumular nele. Hiperalimentação: A maior oferta de lipídeos pode ocasionar seu acúmulo no fígado.
Obesidade: Mais de 70% dos pacientes com esteatose são obesos. Quanto maior o sobrepeso, maior o risco.
Desnutrição protéica: Para poder enviar os lipídeos que metaboliza, o fígado precisa de lipoproteínas. A falta delas, devido à desnutrição protéica, impossibilita a exportação dos triglicerídeos, que se acumulam no órgão.
Cirurgias do trato gastrintestinal:
Principalmente "bypass gástrico", cirurgia para redução de estômago, retirada de partes do intestino e até cirurgia para remoção da vesícula. Algumas outras causas são:
- Lipodistrofia congênita generalizada
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