Pasasitoses em escolares

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Parasitoses intestinais (PI) são um dos maiores problemas de saúde pública no mundo e afetam grandes parcelas da população humana no desempenho de suas atividades físicas, mentais e sociais. O principal grupo de risco para essas doenças é representado por escolares, em virtude de seu maior grau de exposição às fontes primárias de infecção e à sua maior suscetibilidade.
O nível de parasitoses intestinais em crianças é elevado e varia de acordo com cada região do país, pois sofre inúmeras influências tais como: saneamento básico, nível sócio-econômico, grau de escolaridade, conhecimento dos pais sobre a correta higiene do manuseio de alimentos, entre outros. O nível sócioeconômico e cultural influenciam diretamente e indiretamente as condições de higiene pessoal e cuidados com a água e os alimentos, podendo-se prever que em famílias de classes menos favorecidas estes fatores não são satisfatórios.
O desenvolvimento do mercado de trabalho feminino leva as mães a deixarem seus filhos em creches, sendo estas o primeiro ambiente que as crianças têm contato e onde possivelmente irão adquirir parasitos intestinais. Além disso, as crianças de creches têm contato íntimo maior entre si, o que favorece a transmissão pessoa-a-pessoa.
Indivíduos com parasitoses intestinais podem apresentar desde uma simples diarréia até severas perdas protéicas, anemia, desnutrição e dores abdominais.
Uma das desordens que mais afetam crianças são as infecções parasitárias e exercem alarmantes efeitos no desenvolvimento escolar, estado nutricional e crescimento pondero estatural.
Mais de 2 (dois) bilhões de pessoas no mundo segundo a WHO (World Health Organization) são infectados por protozoários intestinais e helmintos, sendo que destes, 980 (novescentos e oitenta) milhões são causadas por Ascaris lumbricoides e a ocorrência de Trichuris trichiura também é alta. Outros parasitos como Giardia lamblia, Strongyloides stercoralis, Hymenolepis nana têm frequência

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