Paródia da Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem que ainda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Gonçalves Dias
Paródia do poema ‘’Canção do Exílio’’
Baseada na música de Kiko Zambianchi, popularizada pela banda Capital Inicial
Minha terra tem pobreza
Onde foi parar a beleza?
Que saudade, Sabiá,
Volte aqui a gorjear
Nosso céu só tem fumaça,
Sem estrelas, não tem graça
‘’Nossos bosques têm mais vida’’
Só no hino nacional
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu veja o Brasil mudar,
Sem que eu veja as palmeiras
E contemple o Sabiá
Em cismar, sozinho, à noite
Não me sinto mais seguro
Ver crianças nos sinais,
Seus sorrisos não posso ver mais
Minha terra tem primores
É verdade, não posso negar,
Que adianta essa nossa grandeza
Se destratam do nosso lar?
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu veja o Brasil mudar,
Sem que eu veja as palmeiras
E contemple o Sabiá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu veja o Brasil mudar,
Sem que eu veja as flores
E o canto do Sabiá
Se um dia eu pudesse ver
O meu Brasil inteiro (3x)