Canção do exilio
O propósito do trabalho é fazer uma análise semântica, formal e temática da “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias bem como suas parodias. Esta análise deverá mostrar as semelhanças e as diferenças das duas escolas literárias com as peculiaridades do texto sugerido.
É importante analisar a intertextualidade presente, explicando a constituição parodiana ou estilização, afinal vemos o uso do discurso alheio sendo modificado.
Analise semântica
Parônimos
No estudo semântico das palavras os parônimos são palavras parecidas na escrita e na pronuncia, mas com sentido diferente. Na canção do Exílio com a sua parodia fica bem clara o uso de parônimos e é colocado de madeira a criar uma sátira. As palavras grifadas têm a pronuncia parecida: fazendo que sejam parônimas da canção do Exílio.
Passo 1- Parônimo
COIMBRA, Julho, 1843. Romantismo
Paródia CANÇÃO DO EXÍLIO
Minha terra tem crianças Minha terra tem palmeiras,
Onde nascem sem parar Onde canta o Sabiá
As crianças que aqui nascem As aves, que aqui gorjeiam,
Não têm lugar pra ficar Não gorjeiam como lá
Nosso céu está escuro Nosso céu tem mais estrelas
Nossas margens, secas estão... Nossas várzeas têm mais flores
Nossos parques estão vazios, Nossos bosques têm mais vida
Sem destino pra mudar... Nossa vida mais amores.
Só de pensar, sozinho, à noite Em cismar, sozinho, à noite,
Mais desgostoso fico de lá. Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem crianças... Minha terra tem palmeiras,
Sem lugar pra ficar; Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem mais temores Minha terra tem