Parâmetros curriculares nacionais- educação física

Educação Física e a cultura corporal de movimento

O conceito da cultura deriva como produto da sociedade como processo dinâmico que vai sendo construí do e moldado a coletividade a qual o individuo pertence. Para isso não se trata de cultura usual, empregado para definir refinamento de maneiras, mais sim no sentido antropológico do termo, sendo assim qualquer individuo nasce em um contexto de uma cultura. Não existe homem sem cultura, só pode se dizer que um homem é biologicamente incompleto e que não sobreviveria sozinho sem a participação das pessoas em um grupo que o geraram.
As fragilidades dos recursos biológicos fazem com que os seres humanos busquem suprir essas insuficiências com criações que tornem os movimentos mais eficientes e satisfatórios. As necessidades e possibilidades incluem motivos militares, relativos ao uso de espaço, econômicos, tecnologia de caça, pesca e agricultura, saúde, práticas compensatórios e profiláticos. Também se encaixa motivos religiosos, motivos artísticos e motivos lúdicos.
Sendo com caráter utilitário e lúdicos todos visam assim a combinar o aumento de eficiência dos motivos corporais com a busca da satisfação e do prazer na sua execução. Definir-los não é a atividade em si mais a intenção do praticante.
Os conhecimentos e representações que se transformam ao longos dos anos que resignam suas intencionalidades e formas de expressões que sistematizam, isto é, constituem a cultura corporal do movimento.
Nesses aspectos de produções da cultura corporal de movimento alguns foram incorporados pela Educação Física como objetos de ação e reflexão; os jogos e brincadeiras, esportes, danças ginásticas, lutas. São atividades que constituem a cultura corporal humana utilizando tanto o caráter lúdico quanto o pragmatismo da objetividade.
Para buscar uma compreensão sobre a complexidade os parâmetros curriculares nacionais fizeram uma proposta que adotou a distinção entre organismos no sentido fisiológico (corpo) que se