Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial
Em 1930, Getúlio Vargas instala o Governo Provisório no país iniciado com um leve estremecimento com os Estados Unidos, que apoiava o governo opositor de Washington Luís. Vargas toma posse diante de um quadro preocupante. No ano anterior, em 1929, a crise econômica mundial que afetava os Estados Unidos refletia fortemente no país nos setores de exportação e importação; fazendo com que Vargas decida atuar através de uma diplomacia econômica, procurando sempre barganhar o máximo possível em todas as situações oportunas.
O Governo procurava negociar com os Estados Unidos, sempre lembrando a “amizade histórica” que unia ambos e, em contraponto, já notando no cenário internacional as divergências conflitivas entre Alemanha, Grã-Bretanha e outros países Europeus; o Brasil buscava então, oportunidades de negociar , em especial com a Alemanha.
Com o apoio ao pan-americanismo dos Estados Unidos e com discursos sobre o fim da democracia, o Brasil fazia um jogo duplo, para ver com quem conseguiria maiores vantagens comerciais, e militares; contudo, o Estado brasileiro admitia-se neutro no conflito.
Em 1939 o ministro das Relações Exteriores, Osvaldo Aranha propôs à Vargas uma posição de neutralidade diante do conflito que previa que caso a guerra se tornasse generalizada como a Primeira Guerra Mundial seria improvável ao País manter-se neutro. Esta neutralidade permitiu ao Brasil tirar vantagens econômicas, comerciais e militares.
Na década de 30 o Brasil se tornou alvo de grandes disputas comerciais entre os Estados Unidos e a Alemanha. Os Estados Unidos que até então eram os possuidores da grande vantagem internacional começou a perder mercado para os Alemães, contudo o Brasil se tornou um intermediador nestas relações.