Custo da Segunda Guerra Mundial e a Participação do Brasil na Guerra
As estimativas divergem, mas até 70 milhões de pessoas morreram como uma consequência direta das batalhas entre 1939 e 1945, das quais cerca de dois terços eram civis, tornando-a a guerra mais letal em termos absolutos. Quase um em cada dez alemães morreram e 30% do seu Exército. Cerca de 15 milhões de chineses e 27 milhões de soviéticos foram mortos. Imprensada entre dois vizinhos totalitários, a Polônia perdeu 16% de sua população, dentre os quais metade era judeu e sucumbiu à “solução final” de Hitler. Em média, quase 30 mil morriam por dia.
O novo livro do historiador Max Hasting, All Hell Let Loose: The World at War 1939-1945 foi publicado há sete meses e recebeu críticas entusiasmadas. A técnica do autor é explorar os registros escritos daqueles que fizeram parte do conflito tanto de modo ativo como passivo. Suas testemunhas vão de homens cujas decisões causaram a morte de milhões a soldados comuns que executavam suas ordens a vítimas civis. Cinismo e idealismo, sofrimento e euforia, coragem e terror, brutalização e sentimentalismo – tudo isso expressado através de testemunhos diretos.
Conexões próximas
No geral, contudo, Hastings faz um admirável trabalho de costurar histórias profundamente pessoais com grandes eventos e estratégias. Isso traz à tona a questão se outro livro a respeito do mesmo assunto é necessário. A resposta depende do interesse do leitor. Antony Beevor, que é conhecido por usar os diários e cartas de soldados comuns por vezes insuportavelmente emocionantes para lançar uma nova luz sobre antigas batalhas, é em outros sentidos menos generoso do que Hastings em relação ao espaço que dedica às fontes primárias em seu novo livro The Second World War. Ele escreveu o que pode ser considerado uma história militar mais convencional. Mas no que ele é bom, ele é muito bom.
Beevor tem muitos insights em relação às conexões entre as coisas – ele tenta “entender como o quebra-cabeça se encaixa”. Ele também tem uma