Parte 6
A informática na educação,tanto no Brasil quanto em outro países,insere-se em ciclos ligados aos avanços tecnológicos e no “despertar”dos conjuntos das políticas públicas de incentivos a programas educacionais.
O movimento da informática na educação iniciou-se nos anos de 1970,de forma mais abrangente no setore administrativo das escolas,com investimentos em sistemas eletrônicos de informação e de gestão.Simão Neto(2002) descreve esses movimentos como ondas,entre as quais destaca:
-primeira onda: software Logo e programação;
-segunda onda: informática básica;
-terceira onda: software educativo;
-quarta onda: internet;
-quinta onda: aprendizagem colaborativa;
-sexta onda: o que será
Com o programa LOGO,as questões pedagógicas de uso dos computadores encontraram eco em projetos que se estendiam durante o ano letivo e eram respaldados por uma proposta pedagógica construcionista.
O Brasil ainda permanece com desigualdade econômica,socioculturais e regionais agudas e apresenta uma educação escolar distante de ser efetivamente um direito de todos.Nas últimas décadas,a introdução e o desenvolvimento de políticas educacionais e de ações sistemáticas,que democratizem o uso dos recursos tecnológicos nas escolas,têm se fundamentado em projetos orientados para a promoção do uso de computadores.
A utilização da informática pelas escolas brasileiras encontra-se em plena expansão.
No Brasil,os grandes projetos governamentais em informática na educação,iniciaram-se na década de 1980,com o projeto EDUCON(Educação e Computador),cujo objetivo era criar centros de pesquisa sobre informática na educação a fim de formar profissionais habilitados a usa software LOGO.
Outro projeto,o FORMAR,envolveu as universidades na formação de especialistas na área de informática para a educação,estes seriam multiplicadores.No final da década de 1980,surgiu o PRONINFE( Programa Nacional de informática Educativa),projeto que objetivava a continuidade da informática