Parte 7
O computador como tecnologia educacional apresenta uma característica específica:com frequência,o aluno domina muito mais essa tecnologia que seu professore, também,passa manipulá-la sem medo e sem retrição.Essa característica já começa a exigir do professor, uma mudança de postura em sala de aula, em que a interação com seus alunos passará a ser uma atitude necessária para o bom andamento do seu trabalho pedagógico.
Um olhar sobre o histórico da introdução da informática nas escolas brasileiras revela um percurso muito aproximado ao que ocorreu no restante da América Latina: ela tem sido utilizada tanto em uma perpectiva instrucional quanto em uma perspectiva construcionista.
Na pesquisa INSTRUCIONAL,o computador é objeto de estudo.O conhecimento de hardware e software e seus mecanismos passa a ser o objetivo do trabalho de informática,ou seja, “o aluno usa o computador para adquirir conceitos computacionais,como princípios de funcionamento do computador, noções de programação e implicações sociais do computador da sociedade”.Papert(1994), que trabalhou com Jean Piaget, denominou de Costrucionista a utilização da informática embasada na teoria piagetiana de construção do conhecimento.
Na perspectiva CONSTRUCIONISTA,o computador é utilizado como recurso.
Dentro dessa perspectiva,os sujeitos que utilizam o computador podem representar suas ideias,resolver problemas,criar soluções ,desenvolver algo.Papert, juntamente com pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology(MIT), desenvolveu o software educacional LOGO, que foi inspirado na teoria do desenvolvimento humano de Piaget, criado com o objetivo de possibilitar que os alunos e professores reflitam sobre as noções necessárias colocadas nas situações propostas e testem suas hipóteses na resolução desses problemas.
Essa tecnologia,provoca grandes polêmicas bem vista por uns,que a decantam,e mal vista por outros,que apontam seu lado restritivo.
O programa MEC,realizado