Parque moscoso
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA MARTHA CAMPOS
PARQUE MOSCOSO E SUA IMEDIAÇÃO
Roteiro: do Parque ao Porto
VITÓRIA
2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO
PROFESSORA MARTHA CAMPOS
PARQUE MOSCOSO E SUA IMEDIAÇÃO
Roteiro: do Parque ao Porto
Carla Malheiros
Damiany Nossa
Eloisa Guedes
Janielle Mischiatti
Jessica Sartorio
Sabrina Dalvi
VITÓRIA
2011
O Parque Moscoso
A vida da população de Vitória, até o fim do século XIX, não era a das mais saudáveis. A cidade não possuía a menor infra-estrutura sanitária e eram freqüentes as epidemias ocasionadas pela falta de higiene pública. O desenvolvimento ocorria na parte alta da cidade, onde se localizavam as igrejas, conventos e residências. O comércio prosperou na parte baixa mais próxima ao porto, onde foram necessários freqüentes aterros. Na década de 20, outros aterros foram realizados nessa área para resolver problemas de inundações que eram freqüentes pelas chuvas e pelas variações da maré. Posteriormente, receberam o aterro que ligou o Porto dos Padres e o local onde fica o atual Parque Moscoso.
Foto 01 – Canal Adentrando para o atual local onde se encontra o Parque
Foto 02 – Equipe de D. Pedro II, vista da cidade alta, observando o canal, manguezais e casa da misericórdia, ano de 1860
Foto 03 - Primeiros aterros, com terra vinda de Santo Antônio, com carroças.
O nome do parque é uma homenagem ao presidente da província Henrique Ataíde Lobo Moscoso, que iniciou as obras em Vitória, em 1888, com um pequeno aterro. O parque se encontra numa área que antes era um manguezal, originalmente denominada “Mangal do Campinho”, que surgiu devido ao aterro supracitado, o qual ligou o Porto dos Padres ao morro do Hospital Santa Casa. Esse aterro deu origem à Rua do Comércio (atual Avenida Florentino Avidos) e impediu que a maré limpasse naturalmente a área, tornando o local permanentemente