Centro
Compreende 08 bairros (Centro, Fonte Grande, Forte São João, Piedade, Do Moscoso, Parque Moscoso, Santa Clara e Vila Rubim), numa área de aproximadamente 2.201.923 m². Essa região caracteriza-se por ser o berço da cidade, fundada em 8 de setembro de 1551. Abriga construções históricas, tem os morros ocupados e resume o que era a Capital até o início do século.
Com o crescimento e a expansão da cidade para outras áreas, viveu nos últimos anos um processo de esvaziamento. Com o Projeto de Revitalização do Centro e agora com a implantação da administração regional, dá-se um novo impulso ao enfrentamento dos problemas da área.
Parque Moscoso
O momento inicial das transformações na paisagem de Vitória como conseqüência das obras de aterro aconteceu na atual região central da cidade. Os aterros surgiram, nesta região, como expansão da primeira área de ocupação - a Cidade Alta. O Largo da Conceição e suas proximidades, onde hoje se encontra a praça Costa Pereira, receberam as primeiras obras de aterro ainda no século XVIII.
Na década de 20, outros aterros foram realizados nesta área para resolver problemas de inundações que eram freqüentes pelas chuvas e pelas variações da maré. Posteriormente, receberam aterro o Porto dos Padres e o Parque Moscoso.
O Parque Moscoso, anteriormente área de mangue chamada Lapa do Mangal e depois Campinho, era um dos limites da cidade no fim do século XIX e início do século XX. Parque Moscoso
As primeiras intervenções nesta área ocorreram no governo de Francisco Alberto Rubim (1812-1819) que realizou, nesta época, um aterro ligando o Porto dos Padres à construção da Santa Casa de Misericórdia, passando pela lateral do Campinho e originando a Rua do Comércio, atual Avenida Florentino Ávidos.
Essa obra, ainda que facilitando a passagem de pedestres até o hospital, transformou o mangue do Campinho em um alagadiço sujo, pois impediu a limpeza natural do local pelo movimento da maré.
O aterro da área interna