centros
O que define uma centralidade é o movimento pelas vias, os fluxos, ou seja, a circulação continua de consumidores, trabalhadores, automóveis, mercadorias, informações e ideias. A presença desses elementos e suas dinâmicas dão função aos espaços e definem territórios. O centro é antes de tudo o ponto de convergência, é o sistema de circulação, lugar para onde todos se dirigem para alguma atividade, na qual essas diversas atividades se especializam e ocorrem as diferenciações tanto em nível social, como espacial. Esta qualidade provoca e reforça os traços concentradores desta área, é permitido dizer que mesmo que a dimensão do trabalho provoque a emergência de outros centros, cada um deles desempenha um papel de concentricidade. Este espaço é um componente fundamental para a organização da vida coletiva e a representação da sociedade que faz sua razão de ser na cidade e é um dos direitos fundamentais das pessoas. Nesse sentido há dois tipos de espaços públicos que são elementos fundamentais da vida urbana: parques e praças. Define-se praças como espaços livres públicos, com função de convívio social inseridos na malha urbana como elemento organizador da circulação e de amenização pública, geralmente contendo expressiva cobertura vegetal, mobiliário lúdico, canteiros e bancos. A expansão acelerada e continua do tecido urbano das grandes cidades e as necessidades de transporte tem acarretado uma desfiguração dessas áreas num domínio da comunicação visual.
2. ESPAÇOS PÚBLICOS DO CENTRO Por esse motivo, esses espaços públicos têm funções múltiplas atendendo a uma grande diversidade de lazer, tanto esportivas, quanto culturais, devendo-se levar em conta, formato e localização sendo inserida de acordo com a cultura de cada cidade. As praças além de sua função gregária e social, também moldam o ambiente da cidade, modificando a paisagem urbana previamente existente. A área central da Praça Rio Branco está