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PARQUE MOSCOSO Até fins do século XIX, a vida da população de Vitória não era a das mais saudáveis. A cidade não possuía a menor infra-estrutura sanitária e eram freqüentes as epidemias ocasionadas pela falta de higiene pública, o desenvolvimento ocorria na parte alta da cidade, onde se localizavam as igrejas, conventos e as residências. O comércio prosperou na parte baixa mais próxima ao porto, onde foram necessários freqüentes aterros. A cidade só perdeu este aspecto colonial ao iniciar o governo de Jerônimo Monteiro (1908 – 1912), que teve como meta a urbanização de Vitória. Preliminarmente foram iniciadas as obras de saneamento público da capital, que era uma necessidade urgente, dando-lhes serviços de água, esgotos, luz e inclusive bondes elétricos, aterro de mangues, construção de parques, construção, alargamento e calçamento de novas ruas da cidade. A preocupação do governo estadual era dotar Vitória de uma infra-estrutura, com o objetivo de torná-la um grande centro comercial e urbano. Em 1910 a população de Vitória era de 11.850 habitantes. A cidade era o retrato de uma vila colonial, demonstrada claramente na arquitetura de suas casas e nas ruas estreitas e desalinhadas.
A área conhecida como Campinho (atual Parque Moscoso), era localizada na parte baixa na época, formada por terrenos alagados pelas marés, cujo canal constituía um dos limites da cidade de Vitória, sofreu inúmeros aterros, e foi dividida em lotes no governo de Jerônimo Monteiro (1908 a 1912) após receber à doação da área pela União, pela Lei Federal nº. 2.356/1910 destinada a construção de um Parque, que seria uma homenagem a Henrique Moscoso.
Contratado para fazer e executar o projeto do Parque, o paisagista Paulo Motta Teixeira, que deu InÍcio as obras em 1910. Projetado empiricamente à moda do século XIX. Era um enorme jardim que foi ganhando toques paisagísticos, o engenheiro responsável tratou de incorporar à proposta, traços do estilo eclético e “art nouveau” (em moda na